domingo, 25 de abril de 2010

CANTO



Canto o Sol, canto a lua
Canto as estrelas, o mar
E choro as pedras da rua
Pois todos as vão pisar

Canto a paz e a alegria
E até canto à saudade
Choro com a nostalgia
Com a dor e a maldade

Vou cantar á amizade
Á doçura e ao Prazer
Mas choro a caridade
Quem não tem para comer

Prás crianças que na terra
Têm tudo vou cantar
Mas choro ás que na guerra
Morrem, ou ficam sem lar

Á liberdade e ao amor
Sem ter voz eu vou cantar
Ás mágoas da minha dor
Sem lágrimas, vou chorar

E a ti que eu quero tanto
Não rio, não vou chorar
Abraço-te, doce encanto
Para a seguir, te beijar.

terça-feira, 20 de abril de 2010

NESTE MEU RIO



Neste meu rio de dor
Eu fechei meu coração
Perdi-me na imensidão
Destes meus sonhos d'amor

Envolta em nostalgia
A minha alma cansada
Viveu sempre amargurada
Quer fosse noite ou dia

Mas um dia lindo, belo
Ao olhar p'ró meu jardim
Dei com um lírio amarelo
Que abria, só para mim

Então pensei encantada
Que até podia ser meu
Vi nele aquela balada
Que nunca ninguém escreveu

Mas ilusão é tormento
E o tormento faz dor
Este lírio é como o vento
Belo, livre e sonhador

E suas palavras de amor
Seus modos de encantar
Fechou meu rio de dor
Fez do meu coração, traidor
E ainda me faz sonhar.

segunda-feira, 12 de abril de 2010

QUADRAS SOLTAS



Risco os sonhos, sonhando
Risco saudades, partidas
Sem lápis eu vou riscando
As mágoas da minha vida.

No meu destino, sem norte
Neste caderno sem par
Eu traçei a minha sorte
Nas linhas do meu penar.

Eu dissolvi a amargura
No rio, na água corrente
Tento fazer de mim gente
Plantando na alma ternura.

P'ró cimo d'uma colina
Atirei o meu olhar
Joguei os sonhos no ar
E voltei a ser menina.

Quem pensa que leva sempre
A água ao seu moínho
Esquece que a água corrente
Também fica p'lo caminho.

Mói o trigo, faz farinha
O moínho sempre a rodar
Assim roda a minha vida
Á volta do meu penar.


Passaram os dias, loucura
Não vi o tempo a passar
Agora eu ando à procura
Dos dias para contar.

Cai a chuva miudinha
Vai caindo até mais não
P'ra lavar a alma minha
Em lágrimas de solidão.

segunda-feira, 5 de abril de 2010

SE EU TIVESSE UM AMOR




Se eu tivesse um amor
Decerto seria o vento
Ele enxuga meu lamento
E acalma a minha dor

Me diz, que com teu amor
Eu passo a vida a sofrer
Mas eu, não tenho querer
Pois só o meu coração
Me diz quem quer ou não
E assim me obriga a viver.

Em sonhos, o meu querer
Nos dias de nostalgia
Te amava com alegria
Me deitava no teu leito
Enroscada no teu peito
Te amava até ser dia

Sem mágoa, sem nostalgia
Sem lamentos, sem dor
Se eu tivesse um amor
Era a ti vento, que eu queria.

sábado, 3 de abril de 2010

SELOS DE OURO



SELOS DE OURO

O querido amigo Mário do blog PALAVRAS QUE FALAM teve a gentileza de me oferecer este selo de ouro o qual agradeço do fundo do coração. Beijinhos com muito carinho

Este selo tem como regras:

1 - Indicar, PELO MENOS 5 outros blogs;
2 – Avisar aos blogues, que foram indicados como preferidos.
3 - Criar uma frase com a palavra "ouro"
Como não gosto de regras, (que me perdoe o amigo Mário) ofereço assim a todos os meus amigos que queiram leva-lo. Beijos para todos com muito carinho.

A FRASE

Há coisas no o mundo que não têm preço. Nem todo o ouro do mundo as paga. O amor, a amizade e o mais essencial e valioso: A própria vida.