terça-feira, 31 de outubro de 2017

DENTRO DE MIM




Dentro d'um peito cansado
Cabe sempre a qualquer hora
Um silêncio magoado
Que de saudade não chora

Dentro da alma aturdida 
Voltarão a se encontrar
A esperança já perdida
E a dor que teima em gritar

Dentro dos sonhos vadios
O querer já sufocado
Abre prantos correm rios
De mágoas a soluçar

Dentro do mundo que é meu
Nestas paredes sem cor
Vive um poema que é teu
Tão vazio e sem amor 

E cá bem dentro de mim
Vive já velho e cansado
Um vendaval sem ter fim
Que faz deste meu jardim
Um sentir abandonado.

45 comentários:

Unknown disse...

Simplesmente belíssimo querida amiga, gostei muito, muitos beijinhos no coração felicidades

Andre Mansim disse...

Lindo meu amigo!
Senti um pouco de nostalgia em sua alma, mas a alma dos poetas é assim mesmo.

Muito bom!

Um grande abraço!

saudade disse...

Sentido e triste, mas não deixa de ser belo o seu poema..
Excelente.
Beijo de....
Saudade

Mona Lisa disse...

Magnífico e tão triste poema.

A mágoa mata a saudade!

Beijinhos.

Jaime Portela disse...

Até que enfim que há novo poema.
Mas valeu a esperar, porque é muito bom, ainda que sofrido.
Parabéns pelo talento e continua a escrever e a publicar.
Bom fim de semana, amiga Rosa.
Beijo.

manuela barroso disse...

Quase uma elegia de tanto abatimento , mas muito belo . Que bom voltar !
Beijinho 😘

Graça Pires disse...

Um poema que pode ser uma prece...
Gostei.
Uma boa semana.
Um beijo.

chica disse...

Melancólico e tão lindo teu poema!Que bom te ver voltando! beijos, tudo de bom,chica

Manuel Veiga disse...

aprecio muito este espaço de poesia
razão dobrada para ficar grato pelas palavras amigas deixadas
no https://relogiodependulo.blogspot.pt/

beijo, grato

Elvira Carvalho disse...

Quanta saudade. Que bom que voltou amiga.
Um poema muito bonito apesar da sua tristeza.
Abraço

Manuel disse...

É sempré tão bem ver que não somos esquecidos, que mesmo de forma virtual deixamos amigos. Li o seu poema e é lindo, pela simplicidade e pelos afetos que se adivinham.
O meu Blogue é, uma espécie de um ser parado no tempo, que não tenho coragem de matar e nem força para o alimentar.
Ando perdido, a doença, chamam prolongada, bateu à nossa porta e tem sido a luta. Alguém precisa de mim, 24 horas, e eu estou presente.
Estou a ajudar e quero fazer parte da vitória, tenho essa esperança. Até lá tenho que rir quando me apetece chorar, ser forte quando as forças já estão esgotadas. Não vou desistir. Obrigado por dar notícias.

Francisco Manuel Carrajola Oliveira disse...

Que maravilha gostei bastante do poema e está muito bem ilustrado.
Um abraço e boa semana.

Andarilhar
Dedais de Francisco e Idalisa
O prazer dos livros

O Árabe disse...

Lindos versos, dos quais a nostalgia e a poesia se derramam, abundantes! Belo, minha amiga; boa semana!

© Piedade Araújo Sol (Pity) disse...

por vezes necessitamos de nos afastar um pouco, e talvez foi isso que a amiga precisou, dar um tempo, mas ainda bem que voltou, pois voltou com um belo poema.
muito nostálgico é certo, mas bem rimado e cheio dos sentires que lhe vão na alma.
muito obrigada, por não se esquecer de mim.
beijinhos
:)

SILO LÍRICO - Poemas, Contos, Crônicas e outros textos literários. disse...

Sempre é triste a nostalgia
Mas o que o amor sentencia
É lei e como é lei, se aceita
Tuas dores por colheita

Do que plantastes, diria.
Pois ter a alma vazia
Por amor, parece seita
Que a razão não aceita.

Reaja, oh amiga Rosa
Com energia vigorosa
Para dar asas a mente

E amar o amor que goza
De amor, que a vitoriosa
Paz reinará certamente.

Grande abraço. Laerte.


Marina Filgueira disse...

Una bellísima poesía que da gusto leerla. Gracias.
Me ha encantado y te dejo mi felicitación y un aplauso prolongado.

Un besito y zse muy muy feliz.

Mar Arável disse...

Quando as palavras ganham asas

Maria Rodrigues disse...

Tão sentido, tão sofrido e tão belo.
Gostei muito de a ver voltar.
Beijinhos
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco

Anónimo disse...

Olá, gostei de ler estes versos doridos porém belos!

Gostei de conhecer sua casa poética.
Abraços e boa noite!

Rui Pires - Olhar d'Ouro disse...

Sublime forma delicada de poetizar!
Em cada poema um encanto!
Bj

Kasioles disse...

Un precioso poema lleno de sentimiento y añoranza.
¡Bienvenida, amiga mía!
Yo también deseo regresar, os echo en falta y os recuerdo siempre con cariño.
Abrazos.
kasioles

franciete disse...

Oi meu amor, como sempre igual a si mesma não tem duas iguais, estes poemas saem do coração como o perfume sai da flor.
Maravilhoso como todos os que estão aqui, desejo um resto de semana com saúde, paz e muito amor...beijinhos de luz e paz

São disse...

Belo e sofrido poema....

Beijos

_ Gil António _ disse...

Boa tarde

Visitei e adorei a sua poesia. Assim, quero propor-lhe a troca de linkes, visto que o meu blogue ainda é muito bebé. Caso aceite a minha sugestão, é só aparecer no meu blogue e deixar expressa essa sua decisão que muito me agradará. Fiquei seu seguidor seguidor
.
https://brincandocomaspalavrass.blogspot.pt/
.
Votos de uma Santa tarde
.

_ Gil António _ disse...

Bom dia

Venho anunciar que seu lindissimo blogue já está linkado no meu

Bom fim de semana

Mariazita disse...

Amiga Rosa
Apesar de toda a tristeza nele contido, é um poema muito belo.

Fiquei muito feliz por te ver, de novo, na minha "CASA". Agora não voltes a desaparecer...

Acerca do Miguel, infelizmente, não tenho boas notícias, pelo contrário, são muito tristes...
O Miguel faleceu em Agosto, depois de uma doença bem prolongada...
Eu estava em férias nos Estados Unidos quando recebi um email do tio dele a avisar-me.
Foi um choque muito grande, pois o Miguel era como um irmão para mim.
Mas... a vida continua, e só nos resta desejar que ele repouse em paz. Custou-me muito mas acabei por me conformar, não tinha outro remédio...

Amiga, fica bem, e que a saúde nunca te falte, a ti e aos teus.

Bom Fim-de-semana
Beijinhos
MARIAZITA / A CASA DA MARIQUINHAS

SOL da Esteva disse...

Dentro da Alma da gente
Cada um sabe de si.
Sabe. Fiquei contente
Porque, de novo, te li.

Bem-vinda, Amiga. Mata e deixa matar as saudades.


Beijo
SOL

Tais Luso de Carvalho disse...

"Dentro d'um peito cansado
Cabe sempre a qualquer hora
Um silêncio magoado
Que de saudade não chora".

Que belo poema, Rosa!! Belíssima inspiração!
Deixo um beijo e votos de uma feliz semana.

O Árabe disse...

Meu abraço, minha amiga; aguardo o próximo post. Boa semana!

Manuel Veiga disse...

poema muito belo e expressivo
na sua paleta de sentimentos

beijo

Maria Rodrigues disse...

Passando para deixar um beijinho
Maria de
Divagar Sobre Tudo um Pouco

Pedro Coimbra disse...

A seguir o blogue desde Macau.
Bjs

mariarosa disse...


Hermoso poema. El cansancio nos va gastando las esperanzas, y tu poema rescata esos sentimientos.

mariarosa

Luiza Maciel Nogueira disse...

Olha só eu descobri esse menino aprendiz
que agora mora aqui a versar nesse jardim colorido
e só consegue se ver jazido
quando a festa está só a começar
dentro do mundo teu vale sim sonhar
grite, sinta, seja, ame, verse
o vendaval vai levar
as palavras para quem saberá esperançar

:)

Grande abraço! Espero que não se importe com essa brincadeira que me alegra. Grata!

CÉU disse...

Olá, Rosa Branca!

Um poema muito bem feito, em forma de quadras, e que demonstra bem o que lhe "canta" a alma.

As situações não mudam, se nós não fizermos por isso, minha amiga!

Beijos e tente pôr fora do "castelo", despejar, enxotar, melhor dizendo, gente inútil e maquiavélica. Vai ver que nem saberá que existe a palavra saudade.

Beijaflor disse...

Quem das rosas faz seu jardim
As trata e rega com carinhos
Alma e coração de querubim
Só pode disseminar miminhos. rsrs


Diana Fonseca disse...

Um poema lindíssimo, gostei muito.

_ Gil António _ disse...

Bom dia. Um poema fascinante. Quando as palavras simples se entrelaçam acontecem os poemas perfeitos. Muito bonito de ler
.
{ Suporta o coração a ilusão, o ódio, o desamor }
.
Deixo cumprimentos e os votos de uma Quarta-Feira muito feliz.
.

Betonicou disse...

Bom dia! Foi um prazer imenso recebe-la no Curvas, retas e esquinas. Fico por aqui, e sobre o amor não correspondido, e´como um cantar sem alguém para ouvir. Infelizmente, nem sempre amamos em sintonia, e o que era para ser lindo termina por nos fazer sufocados por algo nascido em nós mesmos. Mas o amor é assim mesmo....gratuito. Um grande beijo, e gratidão pela linda visita!

Pedro Luso de Carvalho disse...

Como disse a Graça, um poema que pode ser uma prece.
Parabéns.
Um abraço.
Pedro

Agostinho disse...

Rosa-branca! Portanto, pura na confiança que deposita no acto de esperar.
Quantas vezes se fica sentado na laje do cais, açoitado pelo vento que traz lixo e jornais de histórias passadas. Mós em nós, que não libertam já o perfume loiro das searas pontilhadas de rubras papoilas e beijos e suspiros, e sons de asas a voar ao cume do céu...
Mas haverá sempre uma Primavera por vir por muito que os "meteorologistas" o negrume.
Gostei muito do poema, Rosa, Rosa-Branca.
Bj.

Roselia Bezerra disse...

Olá, querida amiga Rosa Branca!
Que lindo é saber traduzir em palavras o que o coração dita com sabedoria!
Um enlevo ler sua sensibilidade em captar tudo de bonito apesar de parecer ser melancólico mas existente no real do coração que muito ama!
Seja muito feliz e abençoada nesta Páscoa junto aos seus amados!
Bjm festivo de paz e bem
https://espiritual-marazul.blogspot.com.br/

Marina Filgueira disse...

¡Hola, Rosa-Branca!

Que maravilla de poema, amiga: es de esos poemas profundos escritos con mucho sentir en el alma, felicidades.
Te he extrañado mucho, no sabía que habías vuelto a publicar y te agradezco la oportunidad que me das para volver a leerte.

Espero seguir en contacto contigo, gracias.
Te dejo mi inmensa gratitud por tu huella, y mi estima siempre.

Un abrazo grande y se muy, muy feliz.


Marina Filgueira disse...


De nuevo te leo este poema que me enamora, y que bien pudiera ser canción, pues tiene mucha musicalidad; pintas hermosos cuadro con tus preciosas letras que siempre llegan al corazón de quienes te leemos, felicidades, princesa.

Un abrazo, mi gratitud y estima.

Anónimo disse...

Que belos e doridos versos, dá gosto ler um poema assim, enxuto!
Obrigada pela prazerosa leitura.
Abraço!