quinta-feira, 22 de setembro de 2011

PENSEI



Pensei dizer-te um dia
Com a alma a soluçar
Que eras o que mais queria
Mas a voz se quis calar

Pensei eu a dada altura
Fazer poema de amor
Mas esqueci a ternura
Saiu poema de dor

Pensei que era saudade
Mas afinal descobri
Que sou a grande verdade
Dum amor que nunca vi

Pensei amar-te e calava
Na escuridão dos meus dias
Que eu sempre te esperava
E tu nunca aparecias

Pensei que se não te amasse
Meu coração não sofria
Mas onde quer que eu andasse
Na alma eu te sentia

Pensei calar a razão
E o sentir amordaçar
Mas este meu coração
Não se deixou enganar

Se acaso me vieres ler
Nunca digas a ninguém 
Que o que pensei escrever
É para ti minha mãe.

30 comentários:

Mona Lisa disse...

Olá

Bela e emocionante homenagem.

Bjs.

Mara Santos disse...

Boa noite, minha querida!
Que belos versos...gostei muito.
Beijos e parabéns!
Com carinho,
Mara

Duarte disse...

Intimo...
Profundo!...
Mas belo.

Entrei pois sou um enamorado das rosas.
A rosa branca destaca entre as demais rosas
Rosa branca é o fado de Coimbra que mais gosto.

Saudações... Rosa Branca

Unknown disse...

Boa noite, Rosa Branca!
Que linda homenagem à sua mãe, maravilhoso!

Beijinho,
Ana Martins

Evanir disse...

Se acaso me vieres ler
Nunca digas a ninguém
Que o que pensei escrever
É para ti minha mãe.

Seus sentimentos nesse poema esta a flor da pele como e sinto todos os dias depois que Deus levou minha mãe.
Seu blog é lindo e seus poemas são benção .
Caso aceitar ofereço o mimo de seguidores do meu blog ou link.
Um feliz final de semana beijos no coração.
Evanir

Mário Margaride disse...

Querida amiga

Belo e sentido poema, onde em cada palavra, está todo o sentir, que dentro da tua alma existe...

Gostei muito!

Beijinhos, e tudo de bom para ti.

Mário

Faniquito disse...

Oii, minha querida e sensível amiga !!!

Olha, o dia que eu entrar aqui e não me emocionar vai chover.:) Muito linda a tua poesia !!!

Beijinhos

Ana

VITA disse...

Muito profundo e muito bonito, mãe é sinónomo de pilar... de segurança, mas acredito que onde quer que ela esteja, irá zelar sempre por nós (filhos).
Beijos
Vita

Anónimo disse...

Por acaso te vim ler
Mas não digo a ninguém
Também vim para te ver
Por tanto te querer bem.

É um prémio tua poesia
Aos olhos de quem te lê
Faz-se caminho,que ironia
Sofre o Poeta e ninguém crê.

Beijinho Rosinha, fico grata pela visita, não sabes quanto gosto de te ler também!

fica bem amiga diz alguma coisa de quando em quando, já somos tantos que me disperso e embora não esqueça não sou tão assídua a comentar como gostaria.

As tuas quadras são uma maravilha todas elas.
rosafogo

Antônio Lídio Gomes disse...

Minha amiga,
Meu muito obrigado pela tua presença em meu recanto, o que muito me honra.
Teu poema é transcendente e toca-me a alma.

Kim disse...

Olá Branca Rosa!
Este amor que nunca viste deu-te uma capacidade de amar diferente de todas as outras. Tiveste de amar o imaginário, o silêncio, a ausência e esse amor é vivido mais com a alma do que com o coração.
Fica essa vontade férrea doutra forma de mar.
Muito bonito e incisivo este poema.
Beijinho

Jorge Pimenta disse...

querida amiga, o amor maternal é, porventura, o único que harmoniza o que se pensa e sentem com sintaxe absoluta, sem adversativa.
um beijinho e parabéns pela bela homenagem!

SOL da Esteva disse...

Rosa

O mais belo Poema que li sobre que nunca viu a sua Mãe!
Deveria fazer parte duma Cartilha de Meditação.

Beijos

SOL

Everson Russo disse...

Versos tristes definindo uma nova forma de amar,,,de sentir...beijos de bom sábado.

Maria Rodrigues disse...

Amiga um poema comovente, intenso e maravilhoso, que tocou o meu coração.
Quanto amor sofrido nestes versos tristes e lindos.
Um domingo cheio de paz e serenidade.
beijinhos
Maria

Nilson Barcelli disse...

Para além de bem escrito, o teu poema é muito bonito. As tuas palavras estão carregadas de ternura.
Querida amiga Rosa, tem um bom resto de domingo e boa semana.
Beijos.

✿MIUÍKA✿ disse...

Muito obrigada pela visita,amiga,agora me fizeste lembrar a minha mãe,que perdi há três anos,as saudades são muitas,mas temos que aceitar.
Para ti amiga,uma boa semana.
Um beijinho.
Miuíka

Braulio Pereira disse...

olá querida amiga

obrigado pelo teu carinho lindo como sempre teus poemas

beijos flor!!

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Um belo poema numa linda homenagem a quem nos deu a vida, adorei ler e deixo o meu beijinho com carinho.

Sonhadora

http://odeclinardosonhos.blogspot.com disse...

Felizmente eu pensei que este blog não me ia desiludir e visitei-o!
Primeiro fui levada pela rosa branca, as minhas flores preferidas, depois fiquei presa na qualidade da escrita...
E fiquei a seguir-te!

Janita disse...

Querida Rosa Branca.

São de cortar o coração estes teus versos, mas não te quero entristecer mais.
Todos temos as nossas feridas que nunca cicatrizam, minha amiga.

Amiga, acho que sem querer apaguei o teu endereço electrónico. De vez em quando elimino correio antigo e às tantas o teu foi junto. Tu tens o meu e-mail mada-me algo para eu retomar o teu.
Podes ter a certeza que na minha próxima ida aí a baixo, vamos combinar isso.
Há uma outra amiga minha, a Fê, que também vive na outra margem, e nos queremos conhecer. Nesse dia encontramo-nos todas.
Beijinhos com carinho amiga.
Janita

Gaspar de Jesus disse...

Linda homenagem a um Ser insubstituível, a MÃE.
Beijinho
G.J.

BlueShell disse...

Tão lindo, tão terno, tão doce...um poema que é para todas as mães.
Não sou mãe: nunca pude ter filhos...mas se fosse mãe, este seria o poema que eu gostaria de ler.
Te beijo.

Silenciosamente ouvindo... disse...

Um prazer chegar ao seu blogue e
obrigada pelo comentário que deixou
no meu.Mas ao chegar aqui fui
avisada de perigo se entrasse neste
blogue, não sei se já mais pessoas
receberam esse aviso. O meu anti-vírus é da Microsoft e está sempre a
chatear-me com isso. Às vezes fico
sem saber como agir.
Um beijinho e gosto muito de poesia,
tenho um blogue mais vocacionado
para a mesma: http://sinfoniaesol.
wordpress.com
Beijinhos

José disse...

Quando eu era pequeno, vivi perto de uma senhora, que tinha sido enjeitada,quer dizer que tinha sido abandonada pelos pais à porta de alguém, ela dizia quando era pequena quando via uma mulher, dizia que podia ser a sua mãe.

Quando li o seu poema
fiquei com um nó na garganta
senti a dor da sua pena
minha amiga Rosa Branca

Beijinho,
José.

Nilson Barcelli disse...

Voltei para te ler, mas ainda não publicaste de novo.
Aproveitei para reler e deliciar-me com este teu magnífico poema.
Querida amiga Rosa, tem um bom resto de semana.
Beijos.

Everson Russo disse...

Belo e muito forte o poema,,,forte em sentimentos contidos...beijos de bom final de semana pra ti.

Sonhadora (Rosa Maria) disse...

Minha querida

Passando para te deixar um beijinho e desejar bom fim de semana.

Rosa

Everson Russo disse...

Um sábado cheio de carinho e poesia pra ti minha amiga querida...beijos e beijos.

franciete disse...

Meu anjo, minha querida amiga que falta a minha deixei passar este poema tão lindo e tão sentido, mas agora aqui estou eu para o fazer é sem dúvida um dos entre tantos maravilhoso e que me deixa de coração apertadinho pois ele me toca tão profundamente do principio ao fim.
Talvez que algum anjo me tivesse avisado para que cá não viesse,
Mas a cruz que cada um de nós carrega tem o peso necessário para ter de poder carregar.
Laurita minha querida não consigo escrever mais nada pois se fosse papel estaria todo burrado.
Tudo de bom beijinhos mil...